Coração
Azul - autismo
1 - Pedir às famílias um relatório dos interesses,
preferências e coisas que causam desagrado a cada criança.
2 - Utilizar preferências e materiais de agrado para a
criança na aula e no pátio para estabelecer um vínculo com a escola e as
pessoas do ambiente escolar.
3 - Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos,
em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais
materiais, pessoas ou objetivos.
4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes
(geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).
5 – Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é
falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
6 – Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou
antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser
feito no dia).
7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala,
ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.
8 – Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o
objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegar o objeto tendo o
rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
9 – Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de
caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser
utilizado como prêmio após uma atividade).
10 – Tentar conhecer as capacidades de cada criança para
utilizá-las como entrada para as atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).
11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que
envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança).
12 – Pergunte sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver alguma
alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso
de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança,
com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
13 – Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento
de técnicas de modificação de conduta (time out, desvio de atenção, etc.), mas
a primeira dica é não se apavorar, tentar oferecer outros objetos e, no caso de
não conseguir acalmar a criança, explicar à turma o que está acontecendo e
desenvolver atividade com o grupo em outro lugar e dar a possibilidade da
criança com TEA de se acalmar.
Fonte: atividadesdaprofessorabel.blogspot.com.br
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